História
Para entender o conceito de Internet, a rede mundial de computadores, deve-se regressar às décadas de 1960 e 1970 para compreender como ela se tornou um dos meios de comunicação mais populares. Tudo surgiu no período em que a guerra fria pairava no ar entre as duas maiores potências da época, os Estados Unidos e a ex-União Soviética.
O governo norte-americano queria desenvolver um sistema para que seus computadores militares pudessem trocar informações entre si, de uma base militar para outra e que mesmo em caso de ataque nuclear os dados fossem preservados. Seria uma tecnologia de resistência. Foi assim que surgiu então a ARPANET, o antecessor da Internet.
Este sistema garantia a integridade da informação caso uma das conexões da rede sofresse um ataque inimigo, pois o tráfego nela poderia ser automaticamente encaminhado para outras conexões.
Com o sucesso da ARPANET as redes voltaram-se também para as áreas de pesquisas científicas das universidades americanas.
A ARPANET passa a ter dificuldades em administrar do esse sistema, volume de informação.
Vários estudos começam no intuito de aperfeiçoa-lá.
Em 1983 acontece a troca de protocolo de NCP para TCP/IP (Transmission Control Protocol /Internet Protocol).
Em 1985 surge o FTP.
1990 – Criação da World Wide Web por Tim Berners-Lee.
Novidades da WWW
HTTP: Hyper Text Transfer Protocol
HTML: Hyper Text Markup Language
1993 – Lançamento do Mosaic, um navegador gráfico desenvolvido por um time de desenvolvedores universitários. Antes de seu lançamento, os gráficos não eram freqüentemente misturados com texto em páginas web.
Internet no Brasil
No Brasil, os primeiros embriões de rede surgiram em 1988 e ligavam universidades do Brasil a instituições nos Estados Unidos.
No mesmo ano, o Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas) começou a testar o AlterNex, o primeiro serviço brasileiro de Internet não-acadêmica e não-governamental.
Inicialmente o AlterNex era restrito aos membros do Ibase e associados e só em 1992 foi aberto ao público.
em 1995, o governo resolveu fornecer conectividade a provedores de acesso comerciais
2000 – Estouro da Bolha.
Números da Internet no Brasil
Número de internautas residenciais ativos: 24,5 milhões.
Em média, um jovem no Brasil acessa mais de 2.000 mil páginas de internet por mês, 56% mais que um adulto.
Em dezembro de 2008, o internauta do Brasil ficou 22 horas e 50 minutos na internet. Com isso, o Brasil perdeu para a França a primeira posição entre os países que gastam mais tempo na rede. Em média, os franceses ficaram 23 horas e 39 minutos na internet, seguidos pelos alemães, com 23 horas e 3 minutos.
Considerando todos os ambientes, como residências, trabalho, escolas, LAN Houses, bibliotecas, telecentros, o número de pessoas de 16 anos ou mais com acesso é de 43,1 milhões. O dado é do terceiro trimestre de 2008.
Serviços
Correio eletrônico;
World Wide Web;
Acesso remoto;
Colaboração;
Compartilhamento de arquivos;
Transmissão de media.
Uso
Educação;
autonomia da aprendizagem dos alunos ;
remove o isolamento da sala de aula ;
Dá a educação um caráter coletivo e tornar-se acessível a todos;
Lazer;
Jogos;
Utilização do Flash;
Marketing;
natureza eficiente da publicidade com baixo custo;
Comércio Eletrônico;
Traçar perfil do seu cliente;
Serviços;
Bancos;
Segunda via de contas;
Web 2.0
Conceito
Termo criado em 2004 para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a "Web como plataforma", envolvendo wikis*, aplicações baseadas em redes sociais e Tecnologia da Informação.
* software colaborativo permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema que não necessita que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação.
Web 2.0 e o conteúdo
O conteúdo dos websites também sofreu um enorme impacto com a Web 2.0, dando ao usuário a possibilidade de participar, geralmente gerando e organizando as informações. Mesmo quando o conteúdo não é gerado pelos usuários, este pode ser enriquecido através de comentários, avaliação, ou personalização. Ex.: Filtragem de informações em uma determinada página.
Além do conteúdo editorial e noticioso, na web 2.0 o conteúdo de alguns sites visa gerar comunidades, seja através de sites de relacionamento, seja através de comentários em notícias e blogues.
Novas formas de lucrar
O modelo de vendas na web 2.0 deve ter um sistema para fazer as pessoas descobrirem estes itens únicos do catálogo - por exemplo: “pessoas que compram este CD também compram…”. A venda de muitos itens que individualmente vendem pouco traz muito mais retorno financeiro que as vendas de produtos que individualmente vendem muito.
Outra forma de monetização da nova internet são os softwares como serviços. São programas que funcionam através da internet e são pagos mensalmente. Além destas duas, há outras como a venda do conteúdo de um site que foi gerado pelos usuários, a venda de informações usadas para fazer um programa (ex. as fotos aéreas que são usadas no Google Maps) e venda de espaço para publicidade onde se paga somente quando o usuário clica no anúncio.
Marketing e publicidade
O marketing e a publicidade online também mudaram muito com a web 2.0. Agora a empresa já não pode comunicar, ela deve aprender a interagir. A publicidade deixou de ser uma via de mão única, onde a empresa emite uma mensagem que o consumidor recebe.
Como a Internet é feita de gente, a publicidade se tornou o relacionamento entre pessoas da empresa e pessoas que são consumidores.
Isso inclui o um novo conceito chamado marketing de performance. Neste novo conceito, você contrata o serviço de marketing e só paga pelos resultados que recebe. Nada de estar na Internet só para não ficar fora dela, agora toda ação online deve ser interessante do ponto de vista do retorno sobre o investimento.
Além disso, as antigas formas de publicidade online deram lugar a campanhas onde você só paga pelos cliques que seu banner recebe, marketing através de links patrocinados em sites de busca, otimização de sites para sites de busca e marketing viral.
Essas ações tornaram a experiência com as marcas muito mais interessantes, levando um número cada vez maior de empresas a apostar em ações de marketing com esse conceito.
A web 2.0 foi responsável também pelo surgimento de ações cross-media que unem a internet com outras mídias. São ações que começam em um anúncio de jornal ou em um comercial na televisão e continuam na internet com a participação dos usuários.
Jornalismo
Os impactos da internet nas empresas e práticas jornalísticas foram potencializados com a popularização da web 2.0. O envolvimento de cidadãos comuns, antes considerados meros leitores, na publicação e edição de conteúdos jornalísticos tem se tornado uma prática cada vez mais comum. A esta tendência atribui-se o conceito de Jornalismo Participativo,Jornalismo Cidadão.
Fonte: Wikipédia
Princípios básicos Design
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