Gabinete
O gabinete é considerado a estrutura do PC, no qual todos os componentes internos são instalados e fixados. A escolha de um gabinete adequado aos componentes que serão integrados é de extrema importância, já que uma escolha inadequada prejudica a instalação, a fixação dos componentes e em alguns casos a criação de calor.
A escolha de um gabinete inadequado também piora a refrigeração (troca de calor com o meio ambiente), factor que aumenta a temperatura interna do gabinete e prejudica o funcionamento do PC com constantes "paragens" do processador (ou memória DRAM ou chipset) e, em alguns casos, pode chegar até a queimar ou prejudicar o desempenho de outros componentes, tais como: HDDs, drives de DVD/CD, placas de vídeo, etc. O gabinete, além de ser a estrutura para fixação dos componentes do PC, também tem outras funções, tais como: · Evitar o acesso aos componentes Internos do PC, protegendo-os de danos físicos que podem ser causados por pessoas ou animais. · Proteger (ou minimizar) a contaminação dos componentes internos, causada por impurezas presentes no meio ambiente (pó, por exemplo). · Adequar-se ao ambiente de trabalho (ou entretenimento) tanto em função de suas dimensões externas como também em design, isto é, não destoar da decoração já existente no ambiente no qual será instalado. Diante das funções expostas, é muito importante que o gabinete a ser escolhido atenda tanto às necessidades técnicas (padrão, formato, dimensão física, gestão térmica apropriada, etc.) como às necessidades de design (formato, cor, acesso aos conectores, etc.). É importante lembrar que o gabinete deve ter sempre óptimo acabamento interno e externo. Tome cuidado, pois há no mercado inúmeros gabinetes "baratinhos" que possuem acabamento de baixa qualidade e que em muitos casos causam acidentes de trabalho (por exemplo, gabinetes com rebarbas metálicas internas que podem cortar os dedos da mão ou a própria mão, às vezes até com gravidade.).
Modelos de gabinete
Há diversos tipos e modelos de gabinete disponíveis no mercado, porém os
mais comuns para a montagem de um PC são os seguintes:
· Full Tower
· Midi Tower
· Mini Tower
· Desktop
· Desktop Slim
Os modelos Midi e Mini Tower normalmente são utilizados na integração de PCs profissionais (escritório) ou domésticos. Para os ambientes em que a economia de espaço é fundamental, recomenda-se a utilização dos modelos Desktop ou Desktop Slim, já que o monitor de vídeo pode ser utilizado sobre o próprio gabinete do PC. Normalmente, os gabinetes modelo Desktops necessitam que um ventilador interno adicional seja instalado para compensar o menor espaço interno (área), factor que dificulta a refrigeração. Outra desvantagem dos modelos Desktops é a falta de espaço para a instalação de periféricos adicionais. É por este motivo que as motherboards diminutas (Mini-ITX, Flex - ATX, Mini-BTX, entre outras) normalmente possuem alta integração de periféricos, poucos slots (1, 2 ou 3) para instalação de placas adicionais e raramente baínhas livres para integração de drives adicionais (HDD, CD e
DVD). O modelo Full Tower normalmente é usado para a integração de PCs servidores
ou de utilizadores entusiastas (gamming, principalmente). Esse modelo de gabinete possui espaço suficiente para a integração de vários periféricos adicionais, motherboards com dimensões maiores, fontes redundantes, suporte para vários ventiladores adicionais (para melhorar a gestão térmica interna) e outros factores.
Padrões AT, ATX e BTX
Ainda hoje é possível encontrar modelos de gabinetes nos padrões ATX e BTX. O padrão AT já saiu de linha. Os modelos Desktop e Mini Tower também são conhecidos como Baby AT, Micro ATX, Flex-ATX e Micro-BTX, dependendo do padrão em que eles são
fabricados. O padrão AT está praticamente em final de linha e os poucos gabinetes novos que ainda são encontrados destinam-se basicamente ao mercado de reposição
de peças. Já o padrão ATX possui uma infinidade de modelos, formatos e tipos disponíveis no mercado. Aparentemente, esse padrão vai-se manter como sendo o principal padrão por alguns anos, ainda. No entanto, o padrão BTX, apesar de ser o mais "moderno" entre os três padrões, é também o mais difícil de ser adquirido. Por ora, no mercado apenas são encontrados gabinetes Mini Tower BTX, que só comportam a instalação de motherboards no formato Micro-BTX.
LIMPEZA DRIVES DE CD/DVD
Ultimamente, muitos tipos de mídias digitais têm surgido no mercado, o que causa muita confusão para quem pretende utilizar, sem dor de cabeça, os aparelhos destinados a reprodução desses discos.
preparado para ser reproduzido por outro. Por exemplo, contrário do que muitos possam pensar, um aparelho de DVD não reproduziria um disco
O motivo principal é a grande semelhança física entre os discos, e a diferença radical entre eles no que diz respeito à arquitetura técnica dos diretórios gravados nos mesmos. O que significa dizer que, embora sejam fisicamente muito parecidos um aparelho não reproduz um disco de áudio CD (Compact Disc), assim como um aparelho de videogame não iria funcionar com um disco de DVD, ou de karaokê.
O aparelho de DVD pode reproduzir um disco de áudio CD porque em seu interior foram instalados circuitos destinados à reprodução de CD. Um microcomputador só reproduz discos de DVD, VCD, CD, etc..., porque existem circuitos e
É como dizer que, os aparelhos de DVD mais simples, aqueles que só reproduzem DVD e CD são, na verdade, um “2 em 1” . Para que o aparelho
programas instalados no microcomputador destinados à reprodução desses discos. de DVD reproduza discos de DVD, CD, VCD e Videokê, ele precisa ser um “4 em 1”. Apresentarei, agora, os tipos das mídias mais populares encontradas no mercado atual, com diâmetro de 4,7” (12 cm) e 3,2” (8 cm).
CD (COMPACT DISC) CONTEÚDO Músicas ou outras informações de áudio.
CAPACIDADE /TEMPO DE REPRODUÇÃO 650 MB/74 minutos, com 12cm de diâmetro; 20 minutos, com 8 cm de diâmetro.
REPRODUTORES Todos os aparelhos que contenham circuitos destinados à reprodução de CD. Obs: Geralmente utilizam-se apenas de uma face.
Dados
CAPACIDADE 650 MB
microcomputadores, como discos de armazenamento de média densidade
Drive de CD ROM, aparelhos de DVD e videogames que possuam circuitos destinados à reprodução desses discos. São utilizados, geralmente,em
Músicas ou outras informações de áudio compridas em um CD
MP3 (MPEG AUDIO LAYER 3) CONTEÚDO
CAPACIDADE 650 MB.
TEMPO DE REPRODUÇÃO 10 Horas, devido à compressão utilizada (MPEG Áudio Layer 3).
VDC (VÍDEO COMPACT DISC) CONTEÚDO Sinais de Vídeo e Som Gravados em um CD. Imagem e som
650 à 700 MB
75 Minutos
Em caso de filmes com durações maiores utiliza-se mais de um disco. São utilizados filmadoras e reproduzidos pela maioria dos aparelhos de DVD atuais.
DVD (DIGITAL VERSATIL DISC) CONTEÚDO Antes denominado “Digital Video Disc”. Imagem e Som
Prata: 1 lado de simples camada –4,7 GB – cerca de 7 horas de reprodução.
Discos de 8 cm: 1 lado de simples camada – cerca de 80 minutos de reprodução.
CAPACIDADE / TEMPO DE REPRODUÇÃO Prata: 2 lados de simples camada – 9,4 GB – cerca de 16 horas de reprodução. Dourado: 1 lado de dupla camada – 8,5 GB – cerca de 15 horas de reprodução. Dourado: 2 lados de dupla camada – 17 GB – cerca de 30 horas de reprodução. DVD –ROM CONTEÚDO Dados CAPACIDADE 4,7 GB REPRODUTORE
Driver de DVD ROM e aparelhos que possuam circuitos destinados à reprodução desses discos. São utilizados, geralmente, em microcomputadores como discos de armazenamento de alta densidade.
DVD – A (DVD DE ÁUDIO) CONTEÚDO Som CAPACIDADE/TEMPO DE REPRODUÇÃO
Prata: 1 lado de simples camada: 4,7 GB – cerca de 7 horas de reprodução.
Obs: Discos de DVD utilizados para armazenamento somente de áudio, com o objetivo de se conseguir maior tempo de reprodução em relação ao do CD, além dos atraentes recursos de 6 ou 7 canais.
Discos de CD podem ser gravados apenas uma vez por aparelhos gravadores de CD e por microcomputadores que possuam drives gravadores de CD. A capacidade para dados varia de 650 MB a 700 MB, e o tempo de reprodução para músicas pode chegar à 1 hora e 20 minutos.
Obs. 1: Existem discos CD-R apropriados para dados e outros destinados a áudio. Obs. 2: Os aparelhos gravadores de CD de áudio, geralmente, não aceitam discos CD-R destinados a gravação de dados .
Entretanto, os drives utilizados em microcomputadores podem aceitar gravar áudio nesse tipo de disco, dependendo do programa utilizado.
Obs. 3: Os aparelhos gravadores de CD, geralmente, só permitem a cópia digital de um CD original. Ou seja, não permitem a cópia digital de um outro CD que seja cópia. Neste caso, a cópia analógica pode ser praticada.
Discos de CD que podem ser gravados e regravados milhares de vezes por aparelhos gravadores de CD e por microcomputadores que possuam drives gravadores de CD. A capacidade para dados varia de 650 MB a 700 MB, e o tempo de reprodução para músicas pode chegar a 1 hora e 20 minutos.
Obs. 1: Existem discos CD-RW apropriados para dados e outros destinados a áudio. Obs. 2: Os aparelhos gravadores de CD de áudio, geralmente, não aceitam CD-RW destinados à gravação de dados. Entretanto, os drives utilizados em microcomputadores podem aceitar, dependendo do programa utilizado.
Discos DVD que podem ser gravados apenas uma vez por aparelhos gravadores de DVD e por microcomputadores que possuam drives gravadores de DVD. A capacidade para dados é de 4,7 GB, e o tempo de reprodução em áudio pode ser maior que 7 horas.
Discos DVD que podem ser gravados e regravados milhares de vezes por aparelhos gravadores de DVD e por microcomputadores que possuam drives gravadores de DVD. A capacidade para dados é de 4,7 GB e o tempo de reprodução em áudio pode ser maior que 7 horas. Muitos outos tipos de discos digitais menos populares estão também disponíveis no mercado. Veja o significado de alguns deles:
CD – PHOTO CD para armazenamento de fotografias. HD- CD High Density Compact Disc. CD de dados de alta densidade.
CD- DA CD Data Áudio. MIXER MODE CD Mistura de CD com CD-DA. CD-I CD Interativo.Utilizados geralmente em videogames.
CD-I READY CD-DA Interativo. MO-DISC Magneto Optical Disc. Disco Óptico e Magnético Regravável.
Para efetuar a leitura dos discos digitais, foram desenvolvidas unidades ópticas com tecnologias e construções que diferem ligeiramente entre si. A unidade óptica é formada , basicamente, por um diodo emissor de luz “LD” (Laser Diode), um prisma, uma lente de foco e um conjunto de diodos fotelétricos “detetores”(Fig.1). Os bits estão representados por covas e relevos impressos na superfície do disco, e são recobertos com uma película de alumínioreflexiva. As covas representam os bits “1” (nível alto) e os relevos representam os bits “0” (nível baixo). Durante a reprodução, a luz emitida pelo diodo laser é refletida pelo prisma, sendo direcionada à lente de foco. Essa lente faz o feixe de luz convergir, reduzindo sua espessura, até que apenas uma ponta de luz muito fina atinge a superfície do disco. A luz é refletida na superfície da película de alumínio, voltando pelo mesmo caminho até o prisma. O prisma funciona como um vidro transparente para a luz refletida pelo disco. Assim, o raio laser chega até o detector, que transforma a informação de luz em informação elétrica. O sinal elétrico segue, então, para a placa eletrônica onde será tratado e reproduzido. Como somente a luz que incide nas covas retornam ao detector, o sinal elétrico será variado, com níveis altos e baixos. Devido à alta velocidade com que os bits são reproduzidos, o sinal digital se apresenta com freqüências muito altas, na faixa dos megahertz, sendo, portanto, chamado de “sinal de R.F.”, ou “sinal de HF”.Esse sinal é também conhecido por “”eye pattern” Veja, na Fig.2, que o feixe toca na cova enfocado, permitindo assim a sua reflexão. Quando o feixe encontra um relevo, a incidência fica ligeiramente fora de foco, impossibilitando o retorno da luz aos detectores.
Nas gravadoras, os bits são dispostos nas superfícies dos discos pelo processo de prensagem Mecânica ou injeção de plástico, produzindo um feito onde bits são representados por relevos (pits)e buracos (lands).
Antes, as informações de áudio e vídeo são convertidas de analógicas para digitais, processadas e enviadas à unidade à unidade óptica (Fig.3). O sinal de sincronismo serve para definir a velocidade de rotação do disco; o sinal de controle possui o programa (diretório dos índices gravados no disco); os códigos CIRC fazem par com as outras informações gravadas no disco, para que os erros de leitura possam ser detectados pelo processador CIRC. Após o processador de sinais arrumar, codificar, misturar e serializar todas as informações, a unidade óptica transforma essas informações em luz laser modulada, a qual irá sensibilizar um disco mestre,que é revestido de material fotoelétrico. O disco é banhado, em seguida, com um material ácido, que corrói as partes que serão os buracos (“lands”).Esse primeiro disco mestre pode ser reproduzido (testado) para fins de controle de qualidade. Em seguida, a superfície desse disco é submetida a um processo que o faz receber um preenchimento com níquel, nascendo assim o molde que será injetado ou prensado com plástico. Nas fábricas, muitos moldes podem ser produzidos.
Após a injeção, o plástico, já com as informações digitais impressas, é vaporizado com uma camada de alumínio, a qual se acomodará nos relevos da superfície do plástico se transformando numa película de alumínio reflexiva.Observe na Fig. 5. Por último, a película de alumínio é recoberta pela tinta do selo, o que finaliza o processo de fabricação do disco digital. Após a montagem, o papel de alumínio fica protegido pela camada de plástico. Podemos perceber por esse processo que, uma vez gravados, os discos originais não poderão ser regravados ou modificados. Veja, também, que o filme de alumínio onde ficam registradas as informações digitais é muito delicado, e fica próximo ao selo, que é uma película de tinta onde, acontecendo um arranhão, parte da gravação seria danificada. Por isso, ao colocar um disco digital sobre uma mesa, por exemplo, não o deixe com o selo virado para baixo. Mantenha sempre o disco na sua embalagem original e, caso seja colocado sobre qualquer superfície esta deve ficar em contato com o lado do plástico protetor.
Todo aparelho reprodutor de discos digitais possui no seu interior um circuito destinado à correção de erros de leitura (CIRC), o que significa que, arranhões e poeiras no disco são permitidos, até o limite em que o processador CIRC consiga corrigir os erros gerados por eles. Entretanto, pelo lado do plástico protetor, a tolerância é ainda maior, devido a maior espessura do raio laser na superfície do disco. Veja, na Fig.6 que, apesar do grão de poeira ou arranhão, a luz passa com facilidade pela superfície do plástico, devido ao diâmetro avantajado do feixe nessa área, com relação ao diâmetro do arranhão.
Os aparelhos de DVD-REC (aparelhos gravadores de discos de DVD) já estão disponíveis no mercado, embora ainda muito caros.No futuro estarão presentes na maioria dos lares e também nas bancadas das nossas oficinas. Já há muito tempo as pessoas vêm gravando discos VCD em filmadoras e em microcomputadores. Se o seu aparelho de DVD estiver preparado para os discos VCD, esses poderão ser reproduzidos normalmente. Recentemente, porém, chegaram os drives e programas apropriados para gravação de discos DVD em microcomputadores, e os esperados aparelhos de DVD que gravam. Portanto, é bom que o técnico já tenha alguma noção sobre o que acontece na gravação doméstica dos discos digitais. Os DVD-R são discos virgens graváveis domesticamente por meio de aparelhos gravadores de DVD, ou por meio de drives de DVD-ROM para microcomputadores.Esses discos possuem uma película sensível ao calor, de forma que, quando o raio laser incide sobre ela numa temperatura de, aproximadamente, 250 graus Celsius, a superfície é derretida, formando-se as covas, muito parecidas com aquelas formadas no DVD original. A principal diferença é que essas covas são mais rasas no DVD-R, oferecendo pouco contraste e uma reflexão muito inferior à do DVD original, (aproximadamente 50%).Por esse motivo, um aparelho de DVD que esteja com a unidade óptica muito usada, já com pouca potência, apresentará falha na reprodução do DVD-R mas ainda poderá reproduzir bem um DVD original. Os DVD-R não podem ser regravados ou corrigidos, pois , uma vez que as covas já foram formadas, não há como desfaze-las. As unidades ópticas dos aparelhos que são semelhantes às utilizadas em aparelhos de reprodução com a diferença que, as primeiras produzem luz laser de maior potência.
Os DVD-RW são discos virgens graváveis e regraváveis domesticamente por meio de aparelhos gravadores de DVD, ou por meio de drives de DVD-Rom para microcomputadores. A única vantagem desses discos, com relação aos anteriores, é que o usuário pode reutiliza-los milhares de vezes para novas gravações. A superfície dos DVD-RW é recoberta por uma tinta reflexiva em estado policristalino.Durante o processo de gravação o raio laser é aplicado com temperatura acima do ponto de fusão da tinta e, em pontos específicos, produz, após o resfriamento, áreas não reflexivas denominadas “amorfas”. Durante a leitura, as diferenças entre as áreas reflexivas e as áreas amorfas, garantem o retorno, ou não, da luz, definido, assim , os bits altos e baixos. Durante o processo de apagamento, com aplicação de um raio laser de temperatura menor que a do ponto de fusão do material, as áreas amorfas voltam ao estado cristalino, permitindo a regravação. No DVD-RW, as covas são substituídas pelas aéreas não reflexivas (amorfas). Assim, o poder de reflexão desses discos é bem menor, podendo chegar a 30% de um DVD original. Esse é um motivo pelo qual nem todos os aparelhos de DVD conseguem reproduzir os DVD-RW. No interesse de vender mais aparelhos, ultimamente os fabricantes estão lançando aparelhos de DVD desbloqueados para discos “piratas”, e com maior potência no laser, para possibilitar a reprodução de DVD-R e DVD-RW.
Bem mas vender um novo aparelho de TV para cada cliente que compra um DVD é muito bom para os fabricantes e para os revendedores!
Bem para desfrutar do som estéreo o usuário poderá liga-lo ao aparelho de som. Mas, para o sistema AC-3, ou DTS de 6 canais, o usuário, o
Há muita falta de esclarecimentos a respeito dos aparelhos de DVD por parte dos fabricantes e dos revendedores. É interessante, comercialmente, divulgar o lado bom do DVD, ocultando-se os inúmeros lados ruins. Talvez, para que os consumidores se deixem levar pela imaginação, assimilando assim uma idéia muito boa sobre esses aparelhos. Mas, infelizmente, enganosa. Como os aparelhos de videocassete foram muito bem projetados e muito bem pela população do mundo inteiro, a primeira idéia implantada foi a de que o DVD teria evoluído do videocassete, e que o superaria em todos os aspectos, o que não é bem verdade. O DVD, assim como todos os aparelhos reprodutores de discos digitais, evoluiu do CD. Como o DVD reproduz imagem e som, muitos acham que, possuindo-se um DVD não haverá mais necessidade de se manter em casa o velho videocassete. Há, entretanto, uma grande diferença entre os dois aparelhos em matéria de tecnologia e praticidade.Em outras palavras, a tecnologia mais avançada do DV, que permite maior definição de imagem (talvez a única grande vantagem do DVD em relação ao VCR) e a grande praticidade do VCR que, além de fácil utilização, principalmente por parte dos idosos, se encaixa direitinho com qualquer aparelho de TV e, qualquer outra situação. O VCR é fita, e o DVD é disco. Isso faz muita diferença.O interessante é ter em casa os dois aparelhos. Embora estejamos no Brasil, onde o sistema de cor adotado é o PAL-M, a maioria dos DVD é projetada para o sistema NTSC. Como grande parte das pessoas no Brasil possui aparelhos de TV populares, aqueles que só têm o sistema nacional, a primeira decepção da maioria que adquire um DVD é se deparar com uma imagem em preto-e-branco. A solução seria comprar um transcoder (transcodificador) NTSC/PALM-M, que custa mais da metade do preço do aparelho de DVD, ou então trocar seu aparelho de TV por outro que possua o sistema NTSC. Os aparelhos de DVD não mostram a hora, não sintonizam canais e não possuem saída de R.F.Esse problema é muito sério, pois o aparelho de TV terá, obrigatoriamente, que possuir entradas A/V, o que não acontece com maioria dos aparelhos comprados aqui no Brasil pela população de baixa renda. A única solução para esse caso será, também, comprar outro aparelho de TV. Ligar o DVD através das entradas A/V do videocassete, nem pensar! Isto porque os discos são protegidos contra cópias pelo sistema “Macrovision” e, ligando-o através do VCR a imagem dos filmes ficaria distorcida. O DVD é sempre estéreo, e com opções para sistemas de 6 ou 7 canais de áudio. usuário terá que comprar um outro equipamento; que não é nada barato! O DVD permite a escolha do idioma do áudio, entre 8 idiomas, que o usuário prefere ouvir. Que maravilha! Entretanto, como na maioria dos recursos oferecidos pelo DVD, esse também depende de estar disponível no disco. Na maioria das vezes só há dois ou três idiomas disponíveis, sem contar que, se você escolher “Português”, na quase totalidade dos discos não será possível desfrutar do sistema de 6 ou 7 canais de áudio. Isso acontece porque o disco é produzido, geralmente, no seu país de origem com o sistema AC-3 ou DTS.Mas a dublagem aqui no Brasil é feita, na maioria dos casos, simplesmente em estéreo (dois canais). A confiabilidade e a durabilidade do DVD é inferior à de qualquer outro aparelho doméstico e o material para conserto do DVD ainda é muito caro e difícil de se conseguir. È comum nos depararmos com anúncios que informam sobre os fantásticos recursos do aparelho de DVD: formatos de tela, número de idiomas disponíveis, ângulos de cena, multi história, interatividade, etc. Entretanto, esses recursos são também dependentes de terem sido colocados no disco e, na grande maioria dos discos comerciai, eles não estão disponíveis , ou apenas alguns mais evidentes são previstos. Isso significa ter um aparelho com grande potencial, mas não poder desfrutar totalmente desse potencial. A exemplo disso temos a capacidade de informações dos discos digitais, o que os apontam como grande vantagem em relação às mídias anteriores. Os produtos de CD insistem em gravar apenas 12 músicas em um CD que comportaria algo em torno de 2 músicas (1 h e 15 minutos de reprodução); e apenas um filme em um DVD de um lado simples camada, que comportaria, no mínimo, dois ou três filmes.
O aparelho de DVD é considerado de difícil operação para crianças com até 6 anos de idade, e também para pessoas idosas. Isto é fato, principalmente, em alguns discos que trazem menus confusos e cansativos.
Qualquer pessoa que pretenda comprar um aparelho de DVD deverá, antes, consultar seu técnico Além disso, antes de usa-lo , ler com atenção seu manual de instruções e se informar bem sobre a instalação, e também qual o tipo de disco que vai comprar ou alugar. Por isso, é bom que o técnico esteja preparado para prestar cuidadosas e precisas informações sobre os aparelhos de DVD, para não perder o seu valioso cliente.
Mesmo nas configurações de instalação mais simples, muitas pessoas cometem erros, ou ficam equivocadas na hora de instalar um aparelho de DVD, sendo induzidas a acionar o seu técnico.
O DVD possui vários conectores no seu painel traseiro, o que acaba gerando confusão. Veja na figura.7, os tipos de conexos que poderemos encontrar.
SAÍDA DE VÍDEO Essa saída é correspondente à conhecida saída de vídeo analógico V-OUT utilizada nos videocassete.Ela deve ser ligada à entrada auxiliar devídeo do televisor.
SAÍDAS DE ÁUDIO ANALÓGICAS São as saídas de áudio dos canais esquerdo ( L ) e direito ( R ), que podem ser ligadas às entradas auxiliares de áudio de uma TV estéreo, ou às entradas de um aparelho de som.
Caso o a TV seja mono, não ligue de modo definitivo apenas uma das vias; L ou R, na entrada de áudio. Fazendo isso, você deixará de ouvir as informações que foram gravadas no outro canal, que pode ser um determinado instrumento musical, ou até a voz de algum personagem.Nesses casos, deve-se instalar um adaptador estéreo/mono; como ilustrado na Fig.8.
A saída “Super Vídeo”, deve ser ligada a um televisor que possua esse tipo de entrada.Nessa saída, o vídeo sinal de crominância (“croma”) , e a definição da imagem é superior à da saída de vídeo convencional.
SAÍDA VÍDEO COMPONENTE Essa saída possui três conectores, sendo um para a matriz R (Pr), outra para matriz B (Pb)e outra para a luminância (Pv). Essas saídas são matrizadas como o R-Y e o B-Y, e já estão separadas; não envolvendo demodulações nem separações; produzindo, portanto uma qualidade de imagem superior à da saída S-Vídeo.Entretanto, é necessário utilizar-se um televisor que possua esse tipo de entrada.
Também conhecida como “saída coaxial”, é destinada à circulação dos dados digitais codificados entre o DVD e o equipamentos decodificadores DTS, Pro Logic ou AC-3. Com o sistema Pro-Logic o usuário poderá montar uma sala de cinema com 5 canais. Com oDTS ou o AC-3, consegue-se mais uma saída, o sub woofer, ou super graves, totalizando 6 canais, o que se costuma chamar de “5.1”(“cinco ponto um canais”, correspondendo o “ponto um” ao sub woofer).
FONTE:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAyg4AJ/curso-conserto-aparelho-dvd
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